“Mas podia ter coentro”: crianças migrantes e trajetórias que se encontram...

This research is the result of concerns about the way to deal with migrant children whitin the municipal network of the city of Itaboraí is to think about the relation of the migrant child whit the space that is offered to him. This research was carried out in a public school of Early Childhood Education in the city of Itaboraí, metropolitan region of Rio de Janeiro, which received a large contingent of migrants from COMPERJ ( Rio de Janeiro Petrochemical Complex), whose implementation was part of the Growth Acceleration Program (PAC) and was presented by the federal government in June 2006 as an eldorado of opportunites. This meant that the demand in the public schools of the municipal network suffered a considerable increase in the number of migrant children and, in the meeting between teachers and children, especially with the migrant children, it was necessary to understand how they established relations among themselves and with the spaces they ocuppy. Whit Operation Lava Jato started in March 2014, the city at the beginning of the tear 2015, suffered a decrease in the number of migrants, many of them returning to their regions of origin, in order to redesign the research that has been under way, I appeared to Shirley, a bahian chid by birth, with some wandering around our country, becoming the main actress of these pages. The research sougth to dialogue with the Childhood Studies: Sociology of Childhood and Geografy of Childhood and with questions recarding the studies of Identity and Differences, from the authorship and the experience of Shirley in the space offered, the ‘with” research was effective. Despite the progress achieved through the existence of pedagogical practices that have worked with Shirley´s protagonism, a lot still has to be done so that the real insertion of children, migrants or not, in the school space is realized. The folklorizes or romanticized look at the childhoods that are present whitin the school needs an adjustment to brezk with the adultcentrism still present in the pedagogical pratices and the unilateral look on the culture of the childhoods.Esta pesquisa é fruto de inquietações em relação à forma de se lidar com crianças migrantes dentro da rede municipal da cidade de Itaboraí é um pensar sobre a relação da criança migrante com o espaço que lhe é ofertado. Esta pesquisa se desenvolveu em uma escola pública de Educação Infantil da cidade de Itaboraí, região metropolitana fluminense, que recebeu um grande contingente de migrantes por conta do COMPERJ (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), cuja implantação fez parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e foi apresentado pelo governo federal, em junho de 2006, como um eldorado de oportunidades. Isso significou que a demanda nas escolas públicas da rede municipal sofreu um considerável aumento no número de crianças migrantes e, no encontro entre professores e crianças, em especial com as crianças migrantes, necessário se fez entender de que forma estas estabeleciam relações entre si e com os espaços que ocupam. Com a Operação Lava Jato deflagrada em março de 2014, a cidade no início do ano de 2015, sofreu um decréscimo no número de migrantes, tendo muitos deles retornado às suas regiões de origem, precisando assim, redesenhar a pesquisa até então em andamento. Desta forma, me apareceu Shirley, uma criança baiana de nascimento, com algumas andanças pelo nosso país, tornando-se a atriz principal destas páginas. A pesquisa pretendeu dialogar com os Estudos da Infância: Sociologia da Infância e Geografia da Infância e com questões referente aos estudos de Identidade e Diferenças, para a partir da autoria e da vivência de Shirley no espaço ofertado, a pesquisa ‘com’ se efetivasse. Apesar do avanço conquistado através da existência de práticas pedagógicas que trabalharam com o protagonismo de Shirley, muito ainda há de ser feito para que a inserção real de crianças, migrantes ou não, no espaço escolar seja realizado. O olhar folclorizado ou romantizado para com as infâncias que se fazem presentes no seio da escola necessita de um ajuste para romper com o adultocentrismo ainda presentes nas práticas pedagógicas e o olhar unilateral sobre a cultura das infâncias